PRM celebra 50 anos e Chapo exige reformas e mais eficácia no combate ao crime organizado e aos raptos.
PRM Celebra 50 Anos com Apelo de Chapo à Reforma Estrutural e Combate ao Crime Organizado
A Polícia da República de Moçambique (PRM) celebra neste sábado, 22 de junho, o seu 50.º aniversário, num contexto de crescente preocupação com o avanço do crime organizado, raptos, tráfico de drogas e outras formas de criminalidade transnacional.
Presidente exige reformas e profissionalismo
Durante a recepção oficial à corporação na Presidência da República, o Presidente Daniel Chapo — que é também o Comandante-Chefe das Forças de Defesa e Segurança — lançou um apelo firme à transformação estrutural da PRM, sublinhando a urgência de conter as novas ameaças à segurança nacional.
“É necessário transformar estruturalmente a Polícia, investir em infraestruturas, meios técnicos e operacionais, mas sobretudo garantir o profissionalismo dos agentes”, declarou.
Chapo também reforçou que a humanização do serviço policial, aliada ao cumprimento estrito da legalidade, é essencial para reconquistar a confiança da população.
Apelo à colaboração entre cidadãos e polícia
O Chefe de Estado apelou à população para colaborar com as forças de segurança através da denúncia de crimes, participação ativa na defesa da ordem pública e apoio às ações de fiscalização.
Por sua vez, o comandante-geral da PRM garantiu que a corporação está comprometida com a reforma operacional, prometendo maior eficácia nas operações, reforço da segurança e aproximação às comunidades.
Momento de viragem estratégica
A celebração dos 50 anos da PRM não é apenas um ato comemorativo, mas representa também um ponto de viragem estratégica na abordagem da segurança pública em Moçambique. Os novos desafios exigem uma polícia mais moderna, equipada, treinada e ética, capaz de responder eficazmente à criminalidade cada vez mais sofisticada.
O Governo reafirma, assim, o seu compromisso com o reforço institucional da PRM como peça-chave na manutenção da paz, proteção da soberania e salvaguarda dos direitos dos cidadãos.
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