Durante uma recente edição do programa Quarto Poder, transmitido pela TV Sucesso, o analista político Rui Maquene fez uma análise incisiva s...
Durante uma recente edição do programa Quarto Poder, transmitido pela TV Sucesso, o analista político Rui Maquene fez uma análise incisiva sobre o impacto de Venâncio Mondlane (VM7) na cena política moçambicana. Para Maquene, VM7 não é apenas um líder — é o rosto de uma nova consciência nacional.
"VM7 é quem trouxe o poder de perguntar e a coragem de dizer ‘não concordamos com isso’. Ele é a cara dos oprimidos", declarou.
Segundo o analista, a figura de Mondlane tornou-se um marco incontornável para a juventude e para todos os cidadãos que hoje se sentem representados por uma visão política mais inclusiva, participativa e centrada no povo.
Mais do que política, um movimento
Os últimos oito meses têm sido marcados por um engajamento crescente da juventude e uma mobilização sem precedentes em torno das ideias defendidas por Mondlane. Rui Maquene vê nisso uma confirmação de que VM7 despertou algo profundo:
“Desde 1964, quando a FRELIMO pegou em armas para servir o povo, poucos voltaram a esse princípio. Mas VM7 resgatou essa missão, devolveu dignidade e construiu um movimento que já não depende de siglas partidárias”, sublinhou.
O símbolo da resistência popular
No cenário político actual, onde a confiança nas instituições está em declínio, VM7 emerge como uma figura de esperança. Seus discursos e sua actuação têm devolvido ao povo o direito de questionar o poder, denunciar injustiças e reivindicar participação activa nas decisões do país.
Para muitos, ele representa um novo capítulo na história de Moçambique: o capítulo da escuta, da partilha, da coragem e da reconquista do espaço cívico.
Conclusão: Uma marca que não se apaga
O que Maquene deixou claro é que o fenómeno VM7 não se limita a um partido ou a um período eleitoral. Trata-se de uma nova mentalidade política que ganha força nas ruas, nas redes sociais e nas consciências.
“Nenhum partido poderá apagar essa marca”, afirmou o analista.
Em tempos de mudança, VM7 tornou-se mais que um nome: é um sinal de que Moçambique está pronto para se ouvir — e se reinventar.
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