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Cinco dias de seca nos postos de abastecimento e a vida em Niassa começa a desacelerar. A escassez de gasolina, que já dura quase uma semana, tem deixado motoristas, comerciantes e cidadãos comuns à beira do desespero.
Rotina travada
Com os depósitos secos, veículos estão encostados. “É como se estivéssemos de mãos atadas”, lamenta Domingos José, taxista em Lichinga. “Sem gasolina, não trabalho. E sem trabalho, não levo pão para casa.”
Não são apenas os transportes públicos e privados que enfrentam dificuldades. Pequenos negócios que dependem de geradores para funcionar também começam a sentir o peso da paralisação.
Impacto económico crescente
O comércio informal — um dos pilares da economia local — também começa a sofrer colapsos. Com menos transporte, há menos circulação de produtos, o que eleva os preços e reduz o poder de compra da população.
Apelo ao Governo
A população apela por uma resposta urgente. “O Governo precisa agir agora. Esta escassez não pode continuar por mais tempo”, exige Maria Luísa, proprietária de uma loja de conveniência. “Estamos a perder tudo.”
Causas ainda não esclarecidas
Até o momento, as autoridades provinciais não esclareceram publicamente os motivos para a falta prolongada de combustível. Especula-se que problemas logísticos e rotas de abastecimento estejam entre os fatores.
Enquanto isso, Niassa aguarda, imóvel, por uma solução.
Fonte: TV Sucesso
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