Chapo exige agilidade no pagamento das dívidas do Estado e defende ética pública no cumprimento dos compromissos financeiros.
Pagamento das Dívidas do Estado a Fornecedores
O Presidente da República, Daniel Chapo, instou o Ministério das Finanças e a Autoridade Tributária de Moçambique a acelerarem a liberação de fundos para saldar as dívidas pendentes com fornecedores do Estado. Segundo o Chefe de Estado, cumprir com os compromissos financeiros públicos é uma questão não apenas técnica, mas de ética e honra nacional.
Morosidade compromete serviços e a economia
Durante uma visita oficial realizada nesta quinta-feira, 22 de maio, à sede do Ministério das Finanças e à Autoridade Tributária, Chapo alertou que os atrasos na canalização dos recursos comprometem a capacidade do Estado em prestar serviços essenciais, além de prejudicar a cadeia económica nacional.
“Honrar os compromissos do Estado não é apenas uma responsabilidade técnica — é uma questão de ética pública. Os fornecedores precisam desses pagamentos para manter o fornecimento de bens e serviços, e para também cumprirem com os seus próprios compromissos. Se falharmos aqui, comprometemos toda a cadeia”, afirmou o Presidente.
Críticas à burocracia e apelo à gestão eficiente
Daniel Chapo criticou ainda a existência de entraves burocráticos que frequentemente servem de justificativa para atrasar pagamentos. O Presidente apelou a uma gestão financeira mais eficiente e célere, principalmente ao nível distrital, onde os recursos demoram mais a ser disponibilizados, prejudicando a governação local e o atendimento às comunidades.
Pensão dos reformados também em destaque
Outro ponto sensível abordado pelo Presidente foi a situação dos reformados. Chapo sublinhou que o pagamento de pensões deve ser tratado como um direito adquirido e inegociável, e não como um favor prestado pelo Estado.
“Os nossos reformados dedicaram-se com responsabilidade ao serviço do país. Merecem um sistema de previdência eficiente, sustentável e digno. Todos caminhamos para lá, e é preciso garantir que, ao chegar, sejamos tratados com respeito”, destacou.
Confiança dos parceiros económicos em jogo
As declarações do Chefe de Estado representam um apelo claro à ação por parte das instituições financeiras públicas. Num contexto económico sensível, a confiança dos parceiros económicos e fornecedores do Estado depende da pontualidade e responsabilidade do Governo no cumprimento dos seus compromissos.
COMMENTS