Luster Valentim Mondlane voltou a respirar a liberdade após dias de detenção na 8ª Esquadra da PRM, em Maputo. Libertado sob forte comoção, ...
Com voz fraca, mas determinada, Luster exibiu marcas visíveis de tortura no corpo, denunciando os maus-tratos sofridos durante o período em que esteve detido sem contacto com a família nem acesso a um advogado. “Fui agredido física e psicologicamente. Só me mantive firme porque sabia que alguém cá fora não se calava”, disse.
Emocionado, agradeceu ao Centro para Democracia e Desenvolvimento (CDD) pelo apoio prestado. “Se não fosse o CDD, eu não estaria aqui hoje. Eles deram voz à minha dor e lutaram pela minha liberdade.”
A denúncia de Luster levanta sérias preocupações sobre práticas abusivas no sistema de detenção e sublinha a importância do papel das organizações da sociedade civil na defesa dos direitos fundamentais dos cidadãos.
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